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terça-feira, 26 de março de 2013

A Marca, Identidade Visual e o Papel do Designer

  

  A Marca 

 

   Pode ser definida como a soma intangível dos atributos de um produto e/ou serviço, a saber, seu nome, embalagem e preço, assim como a história, a reputação e a maneira pela qual é promovido. Também a definem as impressões dos consumidores acerca do público que o utiliza, além, é óbvio, das suas próprias.    
   Portanto, uma empresa que não possui uma boa imagem não causará uma boa impressão à primeira vista e isso irá, certamente, se refletir em sua receita.













   
   É claro que uma boa imagem por si só não basta para que um produto ou um serviço seja bem sucedido. Faz-se, sobretudo, necessária a qualidade do que se vende. Um consumidor que teve uma experiência negativa com uma marca, decerto tenderá a não comprar outros produtos e serviços a ela relacionados,

  Identidade Visual 

 

   É o conjunto de elementos formais que representa visualmente, e de forma sistematizada, um nome, idéia, produto, empresa, instituição ou serviço. Esse conjunto de elementos costuma ter como base o logotipo, um símbolo visual e conjunto de cores.
   A confecção de um logotipo ou de um símbolo visual capaz de representar a assinatura institucional da empresa deve ser estabelecido através de um documento técnico ao qual os designers nomearam de manual da identidade visual. Esse documento serve para estabelecer normas e critérios técnicos de reprodução da marca nos mais variados suportes existentes no atual estado da técnica.
    Suportes gráficos (impressão) e suportes eletrônicos (interfaces).

  O papel do Designer

 

   A principal tarefa do designer baseia-se em definir um conceito adequado à representação da marca, caracterizando toda a “personalidade” da empresa em um símbolo.
   Além do conhecimento, experiência, ousadia e criatividade, o designer precisa buscar informações em casos que apenas deram certo e principalmente em casos de sucesso. É sempre bom estudar o repertório da concorrência, entendendo a identidade e o processo de sua elaboração. É importante entender o mercado de atuação da empresa e, consequentemente, criar algo inovador e diferenciado da concorrência, o que traz destaque e visibilidade para a marca.
  Paralelamente é preciso tomar cuidado com os vícios culturais, ou seja, aquelas recomendações de que se siga um determinado modelo conhecido, testado e aceito. Estes vícios podem gerar um bloqueio à criatividade. 

(Flávio Levi.- http://webinsider.uol.com.br)

segunda-feira, 25 de março de 2013

RGB, CMYK e Pantone, o que são e como usa-lo?

     Estamos ligados as cores constantemente em nosso dia-a-dia, como por exemplo os monitores e os impressos, sendo que tudo o que é representado por eles tem um padrão de cor próprio utilizado.
     Abaixo segue os padrões de cores usados para diversas mídias e impressões:


O que é RGB?

rgb
     As cores são formadas a partir de pontos (pixels) iluminados ou luminosos, que se baseiam em três cores:
     Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue), mais conhecido como RGB. RGB é o padrão de cores usado em monitores, ou seja, todas as imagens e fotos visualizadas no computador são formadas por pontos de luz que podem ter facilmente 16,7 milhões de combinações de cores diferentes.
     Mas na impressão as coisas são bem diferentes, porque as cores são geradas a partir do reflexo da luz sobre pigmentos no papel branco. É por isso que fica quase impossível reproduzir todas as cores que existem na tela do monitor para o papel.
     Através disso que foi criado um espaço de cor para simular as cores na mídia impressa.

O que é CMYK ?

cmyk subtrativa
   É um padrão de quatro cores primárias, que combinadas formam cores ilimitadas.
     CMYK é a abreviatura do sistema de cores formado por Ciano (Cyan), Magenta (Magenta), Amarelo (Yellow) e Preto (blacK). Alguns dizem que a letra K no final significa Key (Chave em ingles) pois Preto é considerado a cor chave da industria gráfica. Outros dizem que K foi escrito somente por que a letra B já estava sendo usado no modelo RGB(Blue), então aproveitaram a ultima letra (BlacK).
     Embora as cores ciano, magenta e amarelo quando misturadas formem o preto não é utilizado por ser inadequado em determinadas situações, pois onde exista a predominância do preto na imagem, e as três cores juntas podem enrugar o papel (por excesso de líquido) atrasando a secagem e aumentando o custo, sendo bem melhor utilizar tinta preta do que utilizar 100% de cada uma das 3 cores.
     Sua utilização é empregada em impressos gráficos, sendo então as cores mais importantes na vida de um Designer Gráfico, onde a tinta (pigmento) é aplicada sobre um suporte ou papel. E as combinações ocorrem de 0% a 100% de cada uma delas.


O que é Pantone ou Tabela Pantone?

Tabela Pantone
     Na verdade Pantone é uma empresa e não marca de tinta. Fundada em 1962 em New Jersey, Estados Unidos, a Pantone Inc. é famosa pela “Escala de Cores Pantone” (“Pantone Matching System” ou PMS), um sistema de cor utilizado em uma variedade de indústrias especialmente a indústria gráfica, além de ocasionalmente na indústria têxtil, de tintas e plásticos. O sistema Pantone é baseado em uma mistura específica de pigmentos para se criar novas cores que também permite que cores especiais sejam impressas, tais como as cores metálicas e fluorescentes.
     Pode-se dizer que o Pantone é um Tabela com mostras de diversas cores com uma numeração específica que serve de referencia para o impressor identificar a cor e “fazer” um cor “pura” a 100%, isto é, uma cor que não é feita por combinação de pigmentos no papel, mas que é aplicada como ela é, e assim alcançando a tonalidade de cor exata e sem variação.
    Sendo muito utilizada na impressão gráfica para alcançar a cor exata, seja onde for, principalmente em logotipos onde a cor é muito importante. Porém a utilização do padrão Pantone é bem mais caro que o CMYK.


O que Grayscale (Escala de Cinza)?




grayscale

     Grayscale na imagem digital é uma imagem em que o valor de cada um pixel é uma única amostra, isto é, carrega (e somente) a informação cheia sobre a sua intensidade que são compostas exclusivamente das máscaras do ponto morto cinzento, variando do preto na intensidade mais escura ao branco na mais clara.

Fonte: http://www.rgarte.com.br/o-que-sao-cores-cmyk-rgb-e-pantone/

domingo, 24 de março de 2013

Profissão Designer


O cenário do dia-a-dia do profissional de design

O design – palavra em inglês que significa “projeto”, e não “desenho” – é visto pela sociedade de forma geral como uma atividade artística, que depende de um dom, de uma habilidade inata, para ser realizado de modo pleno.
Esta visão tem sido reforçada pela dificuldade em diferir o design de áreas afins como a publicidade, o marketing, a diagramação, a arquitetura. Mesmo nos escritórios de design, os profissionais mais experientes muitas vezes recebem a titularidade de “Diretor de Arte”, ajudando a sedimentar o conceito de profissão subjetiva. Nas gráficas, é comum solicitar a “arte” do fôlder, a “arte” do livro ou a “arte” de algum outro material gráfico.
Entre os designers, há duas vertentes mais comuns. Aqueles que acreditam no potencial artístico e aqueles que defendem um tecnicismo, baseados principalmente nas duas maiores escolas de design do século XX: a Bauhaus (Alemanha 1919 – 1933) e Escola de Ulm (Alemanha 1953 – 1968).
Assim como em qualquer profissão, a experiência faz a diferença. O designer, assim como o arquiteto por exemplo, aprende com aquilo que vê, tentando compreender e assimilar aquilo que outros profissionais estão produzindo e evoluir a cada novo projeto. Este conjunto de experiências é tipicamente chamado de “repertório”, assim como o repertório de uma banda representa sua experiência em diferentes estilos musicais.
Sendo uma profissão na qual somente a experiência adquirida demonstra a qualidade de quem a exerce, este conhecimento empírico [construído na prática] é mostrado no portfólio do designer.
Gráfico Experiência

Como vejo o design

O design é uma profissão que se utiliza de conceitos técnicos (como a teoria das cores, escalas de proporção, conhecimentos de tipografia, de desenho técnico, computação gráfica de alta precisão, escalas de cores como Pantone, CMYK, RGB) e também se vale de habilidades artísticas de quem utiliza estas técnicas para produzir elementos gráficos e produtos que respeitem os preceitos estabelecidos num Briefing para cada necessidade: um material gráfico, o projeto de um carro ou de um tênis, um logotipo, uma marca.
Conforme a web foi se desenvolvendo, os papéis dos designers foram se segmentando, criando novas especialidades dentro do contexto do projeto de um site: o Arquiteto de Informação, o especialista em Usabilidade, a Designer da Interface.
Gráfico Usabilidade

Design como diferencial

O WebDesign é a etapa do desenvolvimento que mais interage com o público final e que afeta todo o processo de administração do site. É ele que traduz visualmente a missão da empresa, assim como tem funções e etapas importantes em seu desenvolvimento:
  • Benchmark - É a pesquisa de soluções já existentes e idéias que possam ser implementadas
  • Brainstorm - É um processo criativo no qual são desenvolvidas idéias para o projeto, apoiadas pelo Benchmark
  • Arquitetura de Informação – É a organização das informações no site para o público final. No desenvolvimento da AI, é transposto o conteúdo para a internet, determinando a disposição das informações
  • Wireframing – É o dimensionamento das áreas do site, organizando visualmente onde cada item estará disposto
  • Design de Conteúdo – Como as informações aparecem para o internauta
  • Design de Navegação – Como o internauta navega entre as páginas e seções do site
  • Design Gráfico (Interface) – Determina qual será a “cara” do site, o visual de todas as páginas e de cada seção específica
  • Design de Performance – Otimização de recursos tecnológicos e gráficos para um carregamento rápido
  • Design de Experiência – Quais as impressões que os usuários mantêm após navegar no site
  • Usabilidade – É a avaliação prática da qualidade da navegação, na qual são corrigidas falhas e repensados recursos do site que possam ser melhor explorados.
FONTE: http://imasters.com.br/artigo/7096/teoria-do-design/o-design-como-profissao/